Por onde começar os meus estudos?

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Aprender um novo idioma nem sempre é uma tarefa fácil, então, organizar os nossos estudos pode fazer toda a diferença no aprendizado.

Então, Por onde começar?

O primeiro passo recomendado seria realmente aprender a leitura das escritas japonesas. Há três alfabetos predominantes no Japão, que são:

Hiragana: O hiragana funciona como se fosse o principal alfabeto japonês. Ele é dividido por sílabas, então, não é separado por consoantes e vogais.

Katakana: Existe também o Katakana que é bem parecido com o Hiragana, só que é utilizado apenas para palavras estrangeiras. Então, se o seu nome for de origem brasileira ou estrangeira, quando você for escrevê-lo irá utilizar o Katakana.

Kanji: O Kanji é um ideograma de origem chinesa. Mas hoje em dia, os japoneses têm os seus próprios Kanjis, que ramificaram do original.  Kanji sendo um ideograma, significa que muito mais do que representar apenas um som, pode representar também uma ideia ou um conceito.

Romaji: O Romanji é o mais parecido com o que já utilizamos. Ele trabalha com as mesmas letras utilizadas no português e utiliza símbolos como o “ç” e todas as outras que já estamos acostumados.

Numeral: Os japoneses também utilizam os números que estamos acostumados e com a mesma escrita, como o 1, 2 e 3…, apesar de terem os kanjis para representar os munerias também.

1 – Aprender Hiragana

A primeira coisa recomendada, para iniciar sua jornada no japonês, é aprender o Hiragana. As pessoas levam em média de 1 a 3 semanas para entender todos os símbolos utilizados. Lógico que varia muito de pessoa para pessoa, mas esse é mais ou menos o ritmo que percebemos.

Para facilitar o seu aprendizado, recomendamos que você não tente apenas decorar os símbolos, mas tente utilizá-los de fato. Este normalmente é o principal erro cometido pelas pessoas. A dica aqui é em vez de você tentar decorar cada letra, você começar a formar palavras com elas. E escrever até você se sentir mais confortável para tentar montar sentenças frases.  Assim, você realmente começa a aprender o Hiragana.

O Hiragana muitas vezes também é usado junto com os Kanjis, as vezes completando o seu significado, outras vezes,  é escrito próximo (ao lado ou acima), dos kanjis, para indicar a pronuncia. O Hiragana usado dessa forma é conhecido com furigana.

2. Aprender a gramática do japonês

Depois que você começar a dominar o Hiragana, o recomendado é que você comece a realmente entender a língua japonesa em si, partindo para a gramática básica. Normalmente o estudante de japonês se depara com várias dúvidas nessa fase, como: Quais os assuntos procurar? Onde buscar a informação correta? Quais os sites com conteúdo gratuito para isso? Pode ficar tranquilo, aqui você tem várias opções!

Nossa indicação é que você comece pelos assuntos mais simples, como o JLPT N5 propõem. Apenas para não deixarmos nenhuma dúvida, o JLPT é o exame de proficiência do idioma japonês e N5 é o nível mais básico do idioma. Ele chega até o N1, que seria o mais avançado.

Você pode começar seus estudos gramaticais baseados nos assuntos do N5. Para isso você pode utilizar diversos livros. A dica aqui seria acessar os sumários desses livros através de sites, como o Amazon. Normalmente os assuntos citados nos livros são apresentados nas ordens mais indicadas para o aprendizado. E você pode conferir essa linha de aprendizagem através do sumário. liberado nesses sites Você pode utilizá-los para ver quais são os assuntos que são ensinados e seguir a mesma linha de programação.

Também existem livros gratuitos, como o Irodori, do Japan Foundation. Esse livro especificamente não começa do nível iniciante. Ele começa do básico 1, um nível após o iniciante. Então, pode ser utilizado como um segundo passo da aprendizagem, assim que você já se sentir confortável com todo o conteúdo mais básico do idioma.

3- Aprender o Katakana

Em paralelo ao item 2, nós recomendamos que você estude o Katakana. Assim, você garante de uma forma rápida o seu aprendizado básico do idioma. Podendo entender com mais facilidade os próximos passos da sua jornada no japonês.

Para isso, você pode utilizar o site  https://a1.marugotoweb.jp, como já mencionado anteriormente. Você também pode baixar alguns aplicativos para te ajudar, como o Duolingo.

4- Aprender o Kanji

Depois que você começar a sentir confiança no seu conhecimento no Hiragana e no Katakana, você precisa aprender o Kanji. Existe uma lista de Kanjis do JLPT N5 que está disponível no site http://kotoba.com.br/jlptn5-kanji/ para você fazer o download gratuito.

O Kanji é a parte do japonês que os estudantes mais reclamam, por ser diferente do nosso habitual. Algumas pessoas não veem necessidade de utilizarem o Kanji, por já saberem o Hiragana. Mas o Kanji possui vários benefícios na língua japonesa, por exemplo, no japonês não se separa as letras por espaço. Então, o Kanji é uma forma de identificar o que está escrito de um jeito muito mais rápido. Então, não odeie o Kanji, ele pode te ajudar bastante.

Outra recomendação importante é que você mantenha um certo ritmo de aprendizagem. Por exemplo, tente aprender um Kanji por dia. Siga rigorosamente o seu cronograma e, conforme for ficando mais fácil, você poderá aumentar sua meta diária. Assim você consegue evoluir rapidamente no idioma.

Obviamente, isso não fará você aprender o japonês fluente, mas apreender as letras irá te ajudar bastante no processo todo. Por isso, que é interessante estudar tudo isso em paralelo.

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